A escassez de tomate na província do Namibe está a condicionar o arranque de uma indústria de concentrado, com capacidade de produção de 45 mil toneladas, disse hoje, quinta-feira, à Angop, o responsável da unidade fabril, Vicente Monder Jar.

Em declarações à Angop, o gestor e engenheiro daquela indústria, situada na região do Giraúl de baixo, disse que os fornecedores do tomate, principal matéria-prima, são os camponeses, que nesta altura estão a vender a caixa do produto a 19 mil kwanzas, preço que considera caro.

Essa situação, segundo o interlocutor, levou a empresa a adiar o arranque para o mês de Junho, período que se espera haver tomate em grande quantidade e a preço acessível.

“ Vamos aguardar até ao mês de Junho para que tenhamos produto suficiente a fim de arrancarmos com a produção de massa tomate. Nesta altura não é possível, o tomate está muito caro e aparece em poucas quantidades, porque uma boa parte das culturas dos camponeses foram levadas com as cheias e temos que esperar mais um pouco”, informou o técnico realçando que a fábrica já foi testada.

A fábrica custou 600 milhões de kwanzas e numa primeira fase produzirá concentrado de massa tomate enlatado e em bidões de 50 litros, que serão distribuídos para várias regiões do país e em pacotes para consumo local.

Para além de concentrado de tomate, a fábrica produzirá também sumos e doces de tomate.

Aquela indústria vai empregar directamente 18 trabalhadores, dos quais cinco técnicos ligados às áreas de laboratório, gestão e maquinaria.

Vicente Monder Jar deu essas informações aquando da visita de estudantes de várias instituições do ensino médio àquela unidade, numa iniciativa da direcção provincial da Juventude e Desporto, no âmbito do programa Abril/Jovem 2016.

Fonte: ANGOP

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