O vice-governador da Huíla para o sector económico e produtivo, Sérgio da Cunha velho, recomendou hoje os empresários que beneficiaram de financiamentos do programa “Angola Investe” a trabalhar com coerência e a justificar em acções aquilo que receberam das instituições financeiras.

 

Ao falar aos jornalistas, no final de uma visita que efectuou a alguns empreendimentos em edificação, no âmbito do mesmo programa, Sérgio da Cunha velho disse ser preocupante a lentidão da execução de alguns projectos pois há beneficiários que nada fizeram.

“Estamos na segunda ronda de visitas às empresas beneficiárias, mas não gostei de ver o projecto de criação de aves e produção de ovos, fábrica de plásticos e uma outra de alumínio e de produção de mobiliários, pois estão em péssimas condições”, realçou.

Disse que foram cedidos há dois anos os valores solicitados pelos empresários e aqueles que não arrancarem deverão pagar os juros de mora e reembolsar o valor recebido, visto que o financiamento é avultado.

Sérgio da Cunha velho reconheceu haver dificuldades por parte de alguns empresários conseguirem adquirir os equipamentos e a matéria-prima no estrangeiro, devido à falta de divisas, mas afirmou que os beneficiários devem recorrer a outras iniciativas para concretizar os projectos.

Frisou que o objectivo do Estado é apoiar os empresários com financiamentos directos e bonificados, no sentido de se investirem na diversificação da economia nacional, e não se permite que os beneficiários do programa estrangulem este ambicioso programa.

O também coordenador do programa “Angola Investe” visitou o projecto de construção do centro turístico Ivone Lar, fábrica de plásticos o aviário da Capunda Cavilongo, município da Chibia e metálico-alumínio.

Fonte: ANGOP

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