Este ponto de vista foi expresso sábado, pelo secretário de Estado da Energia, Joaquim Ventura, em declarações à Angop, no termo de uma visita que efectuou às obras de ampliação da barragem onde assistiu ao fecho da última comporta, das cinco que constituem a linha de vazão das águas sobrantes da queda.

Precisou que ao longo dos cinco anos de execução dos trabalhos, os jovens envolvidos na acção de profissionalização especializram-se, por isso, na impossibilidade de conseguirem alguma vaga no quadro da empresa de produção de electricidade poderão abrir o seu próprio negócio nas áreas de serralharia, electricidade, eletromecânica e construção civil.

Este modelo de formação vai permitir não só a reinserção dos jovens quando em fim de contrato, mas também a promoção no combate contra o desemprego.

Disse que muitos jovens enquadrados nas obras poderão integrar os quadros da empresa para assegurar a manutenção dos equipamentos instalados, de acordo com a capacidade que lhes for conferida. Os que não tiverem essa oportunidade, prosseguiu, poderão integrar as equipas de trabalho quer da barragem de Laúca, na província de Malange, quer da futura barragem de Caculo Cabaça já inserida num programa de acção do Executivo angolano a ser construída no curso do médio Kwanza, em território de Cambambe.

Durante a visita ao município de Cambambe, Joaquim Ventura testemunhou ainda a abertura oficial do troço de seis quilómetros de estrada asfaltada do desvio para a nova ponte de acesso à província do Cuanza Sul, construída a montante da barragem, em substituição da antiga ponte do Kiamaful’ a ser interdita com o aumento do caudal da albufeira da barragem de Cambambe.

A nova ponte tem 160 metros de cumprimento, sete de largura, 3,5 metros por cada faixa de rodagem e duas passagens para peões com um metro e meio de largura cada uma. A sua capacidade é de 180 toneladas.

Fonte: ANGOP

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