O presidente da Associação de Empresários de Luanda, Francisco Viana, afirmou que o sistema financeiro angolano precisa de ser reorganizado de maneira que o financiamento em apoio aos empresários funcione a preços aceitáveis.
Francisco Viana fez esta afirmação hoje, terça-feira, em conferência de imprensa realizada na sede do Governo Provincial de Luanda (GPL), para falar do primeiro congresso dos empresário de Luanda a ser realizado nos dias seis e sete de Outubro, no município de Viana.
O responsável reconheceu que classe empresarial também deve estar melhor organizada, tendo defendido que para a diversificação da economia é necessário dinheiro, por isso o sistema financeiro deve ser melhorado.
Segundo o responsável, nesta fase da diversificação da economia devem ser levados em consideração a organização das associações e cooperativas, com apoio do Executivo, no reforço do sistema financeiro e cambiais com vista ao aumento da produção interna e exportação.
O primeiro congresso dos empresários de Luanda que se realiza sob os auspícios da associação da classe vai congregar mais de 400 pessoas,e tem como o objectivo o reforço do associativismo da classe para o desenvolvimento económico do país.
Durante o encontro serão debatidos temas relacionados com a moderação e funcionamento do sistema financeiro, Agro negócios, os desafios da diversificação da economia, incentivos ao empreendedorismo, investimentos estrangeiros e cooperação empresarial.
Infra-estruturas para o desenvolvimento, diversificação no turismo interno, contratação pública e substituição das importações, serviços petrolíferos ( capacidade nacional), industrias mineira (oportunidade para o sector privado), do lixo (casos de sucessos e oportunidades de negócios) e a função social da industria, fazem igualmente parte dos temas a serem debatidos.
Os debates serão realizados em painéis e mesas redondas, destacando entre os prelectores, responsáveis dos Ministérios da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Finanças, Petróleos, Geologias e Minas, Ambiente e Planeamento.
Devem ainda participar no encontro, membros do governo, deputados a Assembleia Nacional, delegações de diversas províncias, administrações municipais, bem como representantes de empresas estrangeira a operar no país.