“A crise não justifica a morte das empresas. Um barco não naufraga por causa da água que está fora, mas sim devido a água que entra. De igual modo, uma organização não entra em falência unicamente pelos factores externos, mas por deficiências e lacunas na sua estrutura organizativa e funcional.” Lúcia Fernandes Stanislas. O estado actual do mercado angolano oferece mais motivos para desespero, fatiga e estagnação do que motivação para as organizações continuarem a crescer.

 

De uma forma geral, este estado de espírito está visível a todos os níveis da pirâmide hierárquica de muitas empresas, desde os decisores no topo, aos colaboradores de base. Porém, apesar de ser desafiante, a boa noticia é que ainda existem alternativas para os problemas que se apresentam mesmo, em um ambiente de crise. Pode-se decidir manter as organizações à superfície da água, ou deixá-las naufragar. É muito importante que se percebam as nuances relacionadas ao impacto que a crise causa nas organizações, para melhor geri-las.

Os decisores devem ter estratégias e tácticas para continuarem a tocar o barco para frente e sobreviver nas condições actuais. Neste caso, a preparação para as eventualidades vai preceder o sucesso. Há que se desenvolver competências organizavas para uma estrutura funcional, tais como trabalho em equipa, capacitação, comunicação, adaptabilidade, sistematização, automatização, etc.

Em muitas organizações verifica-se a distribuição desequilibrada de cargos

Quando se inicia uma organização, ela é montada do ponto de vista vertical e do ponto de vista horizontal. Sendo a parte vertical correspondente à estrutura organizacional, e a horizontal, relacionada ao posicionamento e presença no mercado. Vamos partir destes dois pontos para abordar formas de como diagnosticar, prevenir e desenvolver um quadro de referencias para a questão em causa. Defendendo que a organização deve funcionar de uma forma sistematizada, caso contrário “afunda” como um barco mal navegado.

O barco não naufraga por causa da água que está fora, mas sim, devido a água que entra. De igual modo, uma organização não entra em falência unicamente pelos factores externos, mas por deficiências e lacunas na sua estrutura organizativa e funcional. Considerando o barco como um sistema que incorpora vários processos e funções, uma organização deve procurar sempre a sistematização e automatização para melhor funcionamento e se manter relevante no mercado.

A queda do pranchão, que se encontra na parte de traz do barco, faz com que ele se afunda. O que causa isto é a má distribuição do peso e fortes ondas. Em muitas organizações verifica-se a distribuição desequilibrada de cargos, o que pode causar distorção no funcionamento. A solução é tentar distribuir as responsabilidades equitativamente, deixando cada funcionário gerir a sua função, e o seu departamento, quando for o caso. Em algumas Em muitas organizações verifica-se a distribuição desequilibrada de cargos Quando se inicia uma organização, ela é montada do ponto de vista vertical e do ponto de vista horizontal.

Sendo a parte vertical correspondente à estrutura organizacional, e a horizontal, relacionada ao posicionamento e presença no mercado. Vamos partir destes dois pontos para abordar formas de como diagnosticar, prevenir e desenvolver um quadro de referencias para a questão em causa. Defendendo que a organização deve funcionar de uma forma sistematizada, caso contrário “afunda” como um barco mal navegado. O barco não naufraga por causa da água que está fora, mas sim, devido a água que entra. De igual modo, uma organização não entra em falência unicamente pelos factores externos, mas por deficiências e lacunas na sua estrutura organizativa e funcional.

Considerando o barco como um sistema que incorpora vários processos e funções, uma organização deve procurar sempre a sistematização e automatização para melhor funcionamento e se manter relevante no mercado. A queda do pranchão, que se encontra na parte de traz do barco, faz com que ele se afunda. O que causa isto é a má distribuição do peso e fortes ondas. Em muitas organizações verifica-se a distribuição desequilibrada de cargos, o que pode causar distorção no funcionamento. A solução é tentar distribuir as responsabilidades equitativamente, deixando cada funcionário gerir a sua função, e o seu departamento, quando for o caso.

Em algumas organizações, um número de funcionários numa organização é sobrecarregado com tarefas e responsabilidades. Numa perspectiva global, este factor diminui os níveis de produtividade da organização. Casos do género não reflectem trabalho em equipa eficaz, sendo uma competência primordial que as organizações devem ter. Deve haver um plano de desenvolvimento e reciclagem das habilidades do corpo de recursos humanos como sendo um activo da organização. A formação deste, está em directa proporção às competências da organização como um todo. O progresso de um funcionário, vai causar um impacto directo na estabilidade da organização. Entretanto, é necessário que o colaborador esteja consciente disto, o funcionário deve sempre entender o seu papel na organização e a qualidade da contribuição que entrega ao conjunto, através da sua performance e função.

Funcionários preparados e atentos constroem uma organização bem sucedida

Por exemplo, ele deve saber que a sua pontualidade e presença assídua, vai produzir um resultado positivo para a empresa. Desta forma, o que ele proporciona à organização é o que ele vai receber de volta. Também deve existir uma preparação psicológica dos funcionários face aos desafios da crise. Funcionários preparados e atentos, precedem uma organização bem sucedida. Na perspectiva horizontal, significando a presença no mercado, é importante que se considerem os seguintes aspectos: o que levaria a sua organização ficar numa posição vulnerável no mercado? Dado que o segredo ainda é a arma do negocio, qual o segredo da sua organização (o que só a sua organização trás para o mercado)?

Qual o seu diferencial? Estas perguntas podem servir para ajudar a diagnosticar o posicionamento da organização actual. O não funcionamento da parte de baixo do barco, que expulsa a água em excesso faz com que o barco se afunde. Quando uma válvula ou tubo se estraga, interfere no mecanismo de controlo da água dentro do barco. Para uma organização continuar a navegar no mercado, criam-se dentro da sua estrutura, processos que se assemelham à função das válvulas e tubos. Estes têm também a função de fazer fluir processos que regulem o fluxo de caixa, e de trabalho, bem como excessos.

Por exemplo, excesso de recursos humanos que originam custos operacionais altos, e actividades fora do objecto social ou do “core business”, o que causa desvio do sentido da empresa. Também é importante que se implemente um processo de orçamentação numa periodicidade regular e razoável. O orçamento é uma ferramenta que mostra indicadores para a tomada de decisões em relação à redução de custos e gestão do fluxo de caixa. Como resultado, a implementação de processos garante coerência no sistema organizativo, e a organização, como organismo, adquire e mostra comportamentos previsíveis. Isto ajuda a gerir crises internas e externas.

Assim, de igual modo, é possível ter indicadores para antever a reacção da empresa perante certos desafios e problemas que a crise vai apresentando. No que diz respeito à perspectiva horizontal da empresa, é importante que se considerem processos de atendimento aos clientes eficientes. Pode-se criar uma lista de procedimentos, passo por passo, para ajudar o funcionário a providenciar bons serviços. Em suma, deve-se considerar essencialmente a estrutura organizativa, capacitação da equipa, desenvolvimento de competências organizativas, sistematização, processos, automatização, visão concisa, e o objecto primordial do negócio. Desta forma, a navegação efectiva em clima de crise, vai contribuir para que a organização sobreviva.

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