A concessão de micro-crédito agrícola constitui um pilar fundamental para a criação do auto-emprego no país, contribuindo no processo de combate à fome e pobreza, considerou esta quarta-feira, na comuna da Chipipa, província do Huambo, a ministra do Ambiente, Fátima Jardim.
A governante, que falava durante o acto de abertura do programa de micro-crédito agrícola do Banco Sol, designado “Utanha Weto”, expressão que na língua nacional umbundo significa “Nosso Sol”, referiu que a concessão deste investimento aos camponeses permite igualmente melhorar a qualidade de vida dos beneficiários e utilizar novos métodos de produção, entre os quais o agro-ecológico.
Afirmou que a iniciativa do Banco Sol consta das prioridades do Governo, referindo que a escolha do centro agro-ecológico para acolher este acto é um incentivo aos camponeses para adoptarem práticas ambientalmente sustentáveis.
Referiu que centro, inaugurado em 2016, tem um programa nacional de desenvolvimento, consubstanciado na segurança alimentar, na melhoria das condições de vida e no progresso da população rural.
Após a abertura do programa “Utanha Weto”, as cooperativas Tramamako e Betânia, ambas da comuna da Chipipa, receberam, cada uma delas, 10 milhões de kwanzas e 40 toneladas de adubo orgânico e sulfato de amónio.
Com esta acção, o Banco Sol pretende inserir a população camponesa no sector de actividade económica para o fomento do emprego, aumento da renda e melhorar a qualidade de vida da população.
As cooperativas que beneficiaram do micro-crédito vão cultivar 236 hectares de terra, para produção de milho e feijão.
Testemunharam o acto, no centro agro-ecológico, na comuna da Chipipa, o vice-governador da província do Huambo para o sector político e social, Guilherme Tuluka, a secretária de Estado da Família, Victória da Conceição Correia, bem com o secretário executivo do Fundo Lwini, Alfredo Ferreira.