Cinco mil milhões de kwanzas de imposto industrial e três mil milhões de imposto sobre o rendimento de trabalho foram pagos em 2016 pela Associação de Empresas de Comércio e Distribuição Moderna de Angola (Ecodima) à Administração Geral Tributária (AGT).

 

A estes valores, também em 2016, juntou-se 958 milhões de kwanzas referentes a contribuições para a segurança social, informou hoje, em Luanda, o presidente da associação, Raul Mateus, no I Fórum alargado entre a AGT e a Ecodima.

“Para além de ser um dos maiores empregadores de Angola, a Ecodima é também o segundo maior contribuinte fiscal a seguir ao sector petrolífero, possuindo um volume de negócios avaliado em cerca de 323 mil milhões de kwanzas, 293 estabelecimentos comerciais espalhados por todas as províncias do país, 256 mil metros quadrados de área de exposição de vendas e 57 membros associados”, disse.

A Ecodima representa seis áreas comerciais distintas, designadamente, alimentar e não alimentar, farmacêutica, mobiliário e decoração, materiais de construção, equipamentos electrónicos, têxteis, vestuários e calçados.

Segundo a associação, estima-se que em Angola exista cerca de 100 mil empresas espalhadas por todo o país e, se o trabalho for no sentindo da regularização e formalização da actividade económica destas empresas, o fisco terá um elevado potencial de arrecadação e, com isto atender as necessidades do Estado.

Por este facto, o responsável defende a necessidade de se proceder ao alargamento da base fiscal de contribuintes, ou seja, fazer com que sejam “muitos a pagar pouco” e não “poucos a pagar muito”.

O I Fórum alargado entre a Administração Geral Tributária (AGT) e a Associação de Empresas de Comércio e Distribuição Moderna de Angola (Ecodima) visa promover o diálogo com os mais diversos operadores económicos, com o objectivo de esclarecer, auscultar e recolher contributos que visam melhorar o sistema fiscal angolano.

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