Vinte engenheiros agrónomos e florestais conseguiram este ano o seu primeiro emprego, graças a ajuda prestada pelo gabinete de apoio e orientação vocacional da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), localizada na Chianga, 13 quilómetros da cidade do Huambo.

 

O responsável do gabinete, António Kamutali, explica que engenheiros, formados na FCA, foram recrutados por empresas do ramo, em diversas províncias do país.

Disse que o gabinete, criado em 2015, existe para atender as necessidades de emprego dos finalistas da faculdade, ao mesmo tempo que serve de ligação com os potenciais empregadores, lembrando que em dois anos já ajudou 38 formados a conseguir emprego.

Embora não tenha apresentado dados estatísticos, António Kamutali assumiu que a procura por engenheiros agrónomos e florestais, por via do gabinete, tem ultrapassado a capacidade de resposta, uma vez que, segundo ele, muitos dos finalistas da FCA já possuem empregos.

Informou que em 2016 foi possível ajudar 18 finalistas, na sequência de contactos estabelecidos com empresas vocacionadas no ramo da agricultura e florestas, sobretudo nas províncias de Benguela, Malange, Cuanza Sul e Huíla.

Anualmente a Faculdade de Ciências Agrárias, da Universidade José Eduardo dos Santos, licencia, em média 60 engenheiros agrónomos e florestais.

O gabinete de apoio e orientação vocacional dos estudantes também tem por objectivo identificar as potencialidades dos recém-formados e encaminhá-los para o empreendedorismo rural e prestação de serviço no ramo das ciências agrárias, bem como apoiar tecnicamente as famílias camponesas nas comunidades.

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