A Administração Geral Tributária (AGT) vai trabalhar no alargamento da base tributária e combater a informalidade, através da conversão da economia informal para formal, informou hoje, no Lubango, Huíla, o director nacional da instituição, Júlio César Londa.
Ao falar à imprensa, no final de um encontro com o governador provincial da Huíla, João Marcelino Tyipinge, que visou colher subsídios sobre o projecto em causa, disse ser pretensão da AGT que as autoridades locais estejam todas engajadas nesta acção, que visa a formalização da economia, começando com a sensibilização dos agentes do sector informal da economia, dos funcionários públicos e todos aqueles que estão no sector formal.
“Percebermos que o nosso país precisa de esforço de todos, da contribuição de todos para ultrapassarmos essa fase de menos receitas que o vivemos. Nós temos uma economia informal muito pesada e tem estado à margem da contribuição que se quer e temos um sector formal que tem o Estado sozinho a suportar os encargos da Nação”, realçou.
O responsável sublinhou que para a concretização do programa, será criada uma administração tributária de proximidade para o cadastramento de todos agentes dos mercados informais e outros, onde se verifica a economia informal, pois muitos fogem ao fisco por desconhecer a importância do pagamento dos impostos.
“Na prática estamos a tentar gizar um programa que visa a proximidade ao contribuinte, que a partida encontra-se no sector informal, vamos aos mercados para facilitar a vida dos e futuros contribuintes”, enfatizou.
Até ao primeiro semestre do ano em curso a AGT arrecadou, na Huíla, seis mil milhões de kwanzas.