O primeiro, que é uma réplica do “Sol empreendedor/2015”, lançado no ano transacto, destina-se a financiar o investimento no sector do comércio e da indústria, entre outras áreas, tendo uma carteira de empréstimo máximo de até 10 milhões de Kwanzas, por cliente.

Este crédito tem um prazo máximo de duração de três anos, com um período de carência de até seis meses e uma taxa de juros indexada ao dólar, variável até aos 10 por cento.

São condições para aderir ao referido produto: ser uma pequena ou média empresa constituída ao abrigo do direito angolano e com capital angolano igual ou superior a 75 por cento, ser cliente do Banco Sol, e ser certificado pelo Instituto Nacional de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (INAPEM).

Já o “Sol Invest 2016”, lançado em primeira mão, constitui um produto cujo valor mínimo de constituição são 5 milhões de Kwanza, sendo um financiamento concedido através de garantia de capital.

Durante o acto, o presidente do Conselho de Administração do Banco Sol, Coutinho Nobre Miguel, exaltou a políticas creditícias da sua instituição, cuja essência, segundo suas palavras, é o apoio às pessoas carenciadas, desfavorecidas e excluídas da Banca Clássica.

Sabemos que esta é uma província rica em recursos, e o seu povo, “laborioso”, sempre demonstrou capacidade produtiva – afirmou – acrescentando que o percurso da nossa sociedade, por razões sabidas, levou a que essa população deixasse, em certa medida, de desenvolver a sua actividade produtiva, sobretudo agrícola.

No contexto de paz efectiva e duradoira temos de relançar a produção agrícola e industrial, advogou, justificando que foi escolhida a província do Cuanza Norte para essa cerimónia porque as indústrias de café, de mandioca, da banana e de outros bens agrícolas podem ser revitalizadas, “o que é só possível com o apoio da banca”.

Por seu turno, o governador do Cuanza Norte, José Maria Ferraz dos Santos, saudou o gesto e destacou a necessidade de uma especial atenção à região, “porque precisa de ser alavancada”.

“Nós temos uma província que deve deixar de ser apenas uma placa de passagem para as outras regiões do norte e para o leste de Angola. Precisamos trabalhar em conjunto com base no programa do executivo com o apoio dos vários intervenientes, para o desenvolvimento económico e social”, enfatizou.

Exprimiu o desejo não só de contar-se com a disponibilização dos meios mas sobretudo da criação de uma equipa conjunta, com vista a poder-se monitorar os empresários e os empreendedores da província, para que estes possam apresentar projectos viáveis para serem financiados.

Membros do governo provincial, deputados à Assembleia Nacional, Administradores executivos e quadros do Banco Sol, representantes do INEFOP, empresários e empreendedores, bem como autoridades tradicionais participaram do acto em que foram esclarecidas algumas inquietações colocadas pelos presentes.

Fonte: ANGOP

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