Um seminário sobre empreendedorismo foi realizado no fim-de-semana de 26 e 27/Nov, em Luanda, com o objectivo de contribuir para a redução da pobreza no seio das pessoas com deficiência, através da promoção de actividades geradoras de rendimentos.

 

O seminário, promovido pela Liga de Apoio à Integração dos Deficientes (LARDEF), está integrado no programa comemorativo do vigésimo aniversário da organização não governamental.
Orientado pelo consultor Cardoso Dias, o seminário foi realizado em dois dias e visou dotar os participantes de conhecimentos e experiências sobre oportunidades de negócios como empreendedores.
Entre os temas abordados estão “As fases do empreendedorismo”, o “Tipo de negócios e oportunidades de sucesso ou ameaças de riscos” e “As noções sobre orçamentos: capital inicial, despesas e receitas”.
A directora-geral da Liga de Apoio à Integração dos Deficientes, Carla Luís, disse ontem ao Jornal de Angola que um dos objectivos do encontro foi dotar os seus associados de ferramentas sobre o empreendedorismo para que possam criar o seu próprio negócio.
Carla Luís apontou o empreendedorismo como factor importante na geração de emprego e riqueza, por promover o crescimento económico e melhorar as condições das famílias e comunidades.
António Afonso, um dos participantes no encontro, reconheceu ter sido proveitosa a formação por ter aprendido noções de gestão de pequenos negócios e sobre como criar um negócio. Idalina Bota disse que a acção é uma iniciativa louvável, por ter conseguido aprender “boas coisas”, como, por exemplo, criar o seu próprio negócio e deixar de ser dependente.
Branca Kinjango, empreendedora e membro da Liga de Apoio à Integração dos Deficientes, declarou que o seminário foi realizado “numa altura em que muitos dos associados necessitam de ferramentas para melhor gerir os seus negócios”.
Como empreendedora, Branca Kinjango afirmou que acções do género devem ser estendidas às zonas rurais, por serem áreas onde a comunicação tarda a chegar.
Moisés Panzo, deficiente visual, sublinhou que a acção formativa foi bem recebida, mas pediu que, noutras ocasiões, a organização do evento contrate um especialidade em Braille.

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