Oito mil 458 postos de trabalho, dos quais oito mil e 35 nacional, (uma força produtiva de 95 porcento) e 423 expatriados (5 porcento) foram gerados pelo Aproveitamento Hidroeléctrico de Laúca, implantado no município de Cacuso, província de Malanje.
O número de colaboradores justifica-se pela magnitude do projecto, que impõe a contratação de profissionais de diferentes ramos de actividades, cujo esforço colectivo tem como meta a conclusão da empreitada.
A força de trabalho é integrada no Aproveitamento Hidroeléctrico de Laúca (AHL) por via do Programa Acreditar, uma plataforma que oferece formação básica e específica a alguns integrantes do AHL e aos moradores das comunidades vizinhas a obra.
É neste quadro que 871 pessoas concluíram os respectivos cursos, com realce para ferreiros, pedreiros e vibradoristas.
No segmento ambiental estão acauteladas medidas de salvaguarda do ecossistema local, por meio de programas de sócio-ambientais, realizado junto das comunidades, o que tem permitido a compra de mudas de plantas nativas.
Junta-se às medidas de salvaguarda do ecossistema local, programas de geração de renda para os moradores da comunidade circunvizinha.
Quanto à responsabilidade social, o aproveitamento dedica particular atenção ao desenvolvimento das localidades vizinhas.
Por essa via, o empreendimento promove o desenvolvimento humano dos moradores, com realce para o programa de reassentamento de 110 famílias em 6 aldeias, programa de aceleração escolar, de combate à malária, melhoria do saneamento básico e outros.
As obras do Aproveitamento Hidroeléctrico de Laúca estão com 86 porcento de execução, 72 dos quais na montagem electromecânica e 14 no sistema de transporte de energia.
A barragem, com uma capacidade instalada de dois mil megawatts, terá uma altura de 156 metros, mil e 200 de comprimento e uma albufeira de 188 quilómetros quadrados, equivalente a dois milhões de piscinas olímpicas.
A albufeira ou lago artificial, a ser criado em consequência do fecho do túnel nº 2 do desvio do Rio Kwanza, começa a ser enchida hoje, numa cerimónia a ser orientada pelo Presidente da República, José Eduardo dos santos.
A construção desta que será, por enquanto a maior barragem do país, iniciou em 2012, depois de terem sido concluídos os estudos de viabilidade económica iniciados em 2008.